domingo, 14 de dezembro de 2008

Da Palestina para a Babilônia!

Quando Rabi Iehudá Hanassí, aproximadamente no ano 200 E.C., compilou a Mishná com o registro da tradição oral conforme transmitida pelos Tanaim, deixou fora de sua seleção um extenso material, parte do qual posteriormente foi recolhido por seus discípulos, os rabinos Hiya e Oshaia, que o denominaram Tossefta (adição).

Também nessa mesma época foram escritos os livros que registraram o Midrash Halachá (a derivação de leis da Torá escrita, por meio de análise e interpretação de seu texto, de acordo com regras exegéticas pré-definidas).

Todos os registros do material de origem tanaítica (
Tanaim, eruditos rabínicos), e das leis isoladas, que não foram compilados na Mishná, são conhecidos coletivamente como Beraitot (ensinamentos de fora).

Após a morte do
Rabi Iehudá haNassí (Judá, o Príncipe) do San'hedrin (a Suprema Corte), ocorreu um enfraquecimento político da Palestina, e o fulcro da erudição rabínica transferiu-se para a Babilônia.

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